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29 de nov. de 2009

O Estado X Violência


Depois de analisar todo cenário de caos que se estabelece na cidade de salvador, como policial militar não poderia me furtar em tecer algumas considerações. Estou cansado de ler teóricos inferirem sobre segurança pública e cientifizar o óbvio.


Será que não dá para perceber que toda essa problemática esta fundamentada em um contexto histórico e não anacrônico como dizem! E que tudo isso é fruto de uma exploração desenfreada do rico em relação ao pobre, será que é preciso ser formado em haward para dizer simplesmente isso.

Desde Brasil colônia que nossa história toma um rumo de desastres em todos os aspectos e que essa situação se perpetua se reproduz durante séculos até os dias de hoje.

Com enfraquecimento do estado desde Breton Wood, com o fim do bem estar social ao tempo que o estado keynesiano perde força e o mercado começa a imperar, nessa geração em que o poder econômico rege a vida das pessoas- com já dizia Eric Hobnsbawn: “’nessa política e economia de incertezas”- de saber que globalização não é nem um “deus” como pintam e que se resumem tão somente nos interesses das grandes organizações em explorar cada vez mais suas velhas colônias e que tudo isso produz essa alarmante violência. Será que para saber disso precisa ir para Sorbonne consultar intelectuais??

Infelizmente a teoria neo-malthusiana se estabelece no que os teóricos chamam de criminalização da pobreza, ou seja, os pobres, excluídos, os marginalizados sempre serão responsabilizados por anos de exploração e descaso engendrados pelo estado burguês elitizado. Além do mais, nesse contexto surge a promoção pelo poder midiático da difusão da filosofia do medo e espetacularização da miséria provocando um verdadeiro estado de terror.

Os programas sensacionalistas exploram a miséria se dizendo porta vozes do povo, esse tipo de imprensa sempre estão nos guetos, nas favelas, usufruindo também do lucro que a violência engendra. Mas o que eles não conseguem perceber é que a miséria é onipresente e onipenetrante, atinge a todos.

O Estado enfraquecido não tem mais forças de dar segurança à população empobrecida, abrindo assim à cancela para a segurança privada que acompanhada da das inovações modernas tende a ocupar o espaço dessa super-estrutura que anuncia uma nova vertente, um novo mercado: “segurança privada”. Esse novo produto é muito caro e promissor. Porque nessa época de crises cíclicas do capitalismo como já previa “Marx”, quem paga todas as conseqüências dessas crises são os mais fracos, ou seja, o povo.É José (Drummond) a segurança tornou-se de um valor inestimável e a violência é um elemento multiplicador e movimentador desse capital circulante que se busca incessantemente, mesmo que isso custe vidas.

Podemos ver condomínios parecidos como verdadeiras fortalezas cheias de seguranças, com muros eletrizados, aparelhos de controle e vigilância de última geração, milhares de câmeras formando um, [hiper-mega-big-brodher], uma verdadeira estrutura militar de dar inveja a qualquer quartel. Fortalezas essas que separam as pessoas ricas dos pobres e dos bandidos, se configurando em uma apartheid social, parafraseando Hobnsbawn:“uma verdadeira exaltação a privatização da vida, uma vida a parte, um permanente estado de sítio”

O Estado antes regulador, hoje se configura tão somente como uma agente da “Mao invisível”: o mercado. O Estado de hoje vem mais promover o bem dos ricos e a miséria dos pobres. infelizmente diante do que os teóricos chamam de sociedade de consumo posso me despedir de Marx, adeus Keynes , adeus Eric Hobsbawn ,e louvar John Locke, Hayek, Elizabete...

Nenhum outro governo que vier poderá melhorar o social e refrear a violência. Isso é uma questão macroeconômica. Porém, enquanto o estado insistir em cumprir as ordens do grande capital viverá sempre esse dilema.

Só pelas lutas de classes que pode se adquirir direitos para os desfavorecidos. Anos de exploração, descaso, vitupério, desigualdade e exclusão não se resolvem com uma simples transferência de marginais para outro estado, como fazem os estados do brasil. isso é um simples paliativo para segurar essa bola de neve.

Enquanto educação, saúde, bem estar social estiverem falidos, assim a segurança pública estará em baixa e segurança privada em alta o que é uma grande ameaça a vida democrática.

Para finalizar fico com as palavras do memorável Milton Santos:

“o governo não cuida dos verdadeiros problemas da população e diante dos conflitos sociais mobiliza um formidável aparelho de informação(mídia), para dizer que a solução é mais polícia e não melhor política. a nação pode apodrecer, mas a discução sempre dos governantes é a segurança pública, não é civilização”

O que Milton afirma no texto supracitado é que enquanto o debate não voltar a ser centrado no modelo de civilização, a discussão sempre será pobre, insuficiente e enganosa. Nesse sentido é que o estado para se justificar a não investir em áreas sociais que oneram muito mais que a segurança, ele sangra seus cofres como se vê em pesquisa feita pelo economista Sílvio carvalho, em matéria do jornal atarde que diz que o estado gasta por ano R$ 5,3 bilhões em segurança pública e privada, ou seja, 4,5% do PIB do estado. É pelo que se nota é que não há interesse do governo reduzir esses custos. Por quê? Sutilmente já respondi nas linhas acima!

A população fica entorpecida por esses discursos demagogos e acredita que a solução recai somente nos ombros da policia (segurança publica).

Infelizmente somos forçados aceitar os narcotraficantes passeando por nossas praças e avenidas, destruindo os nossos jovens, mandando em nosso povo, estabelecendo suas leis em favor da lob da segurança privada e do lucro. e ai eu me pergunto quanto vale nossa vida?

Alex Gondim Lima: policial militar \ pesquisador e estudante de economia da UFBA

27 de fev. de 2009

"Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração"


Não há cristão, nem outro homem religioso, que não afirme amar a Deus do modo como vem expresso nas divinas palavras do Mestre Jesus.
Entretanto, vai nisso, quase sempre, uma grande ilusão.Por quê?
Porque é absolutamente impossível amar, real e intensamente, um Ser do qual não se tenha experiência real, direta e imediata. A imensa maioria dos homens religiosos apenas crê em Deus. O objeto de nossa fé nunca pode ser objeto de um verdadeiro amor.Ninguém pode amar uma doutrina um dogma, um artigo de fé.
O crente quando muito quer amar , mas não ama de fato.Querer amar é um ato volitivo, uma prova de boa vontade , mas não é amar. O amor, assim como Jesus descreve nas palavras acima, não é apenas um ato de boa vontade , mas é o resultado de uma profunda, misteriosa e fascinante experiência vital do homem em toda sua plenitude. Niguém pode amar um ser ausente, do qual ouviu falar e no qual crê apenas superficialmente. O Deus de nossa crença é um Deus longinquo, transcedente - ao passo que o Deus de nosso amor é um Deus propínquo, presente, imanente.Quem apenas crê num Deus distante, pode sim, querer amá-lo,mas não pode amar de fato. O amor real é algo intensamente próximo, íntimo, ardente, é uma verdadeira fusão do amante e do amado, "Eu e o Pai somos um." (João 10 : 30).
Em suma, há só uma classe de homens que , de fato, amam a Deus, são os verdadeiros adoradores, os que têm de Deus uma experiência vital, são os que sabe o que é Deus em virtude de um contato direto, de uma vivência onipenetrante. São estes que amam a Deus de todo coração, de toda alma, de toda mente e com todas as forças de seu corpo.
Infelizmente são raros os verdadeiros adoradores, bem poucos são os homens que verdadeiramente amam a Deus de acordo com as palavras de Jesus. Talvez, um só homem atingiu o epicentro e a plenitude desse amor integral.E era por essa razão por que possuia "todo poder no céu e na Terra", porquanto o verdadeiro amor é onipotente por sua prórpia natureza.
Enquanto o amar a Deus é apenas um dever ético, um imperativo categorico da consciência moral, não despertou ainda o âmago do amor; só quando esse"amar a Deus" deixa de ser um compulsório dever e se transforma num espontâneo querer, numa plena e iluminada compreensão , num irresistível entusiasmo- então é que o homem entra no gozo e na alegria de seu SENHOR!.
QUEM TUDO COMPREENDE TUDO AMA
QUEM TUDO AMA TUDO PODE.
Alex Gondim Lima- Economista.
Membro da Igreja Assembleia de Deus (Minist.Rio de Janeiro)

20 de fev. de 2009

A mercantilização da Fé


Esse é um assunto polêmico, mas que tem suma importância para se fazer uma nova reforma da Fé !. Com acentuada acumulação de capital no mundo moderno tudo se transforma em produto de consumo, inclusive a Fé!.
O capitalismo grande responsável pelas mazelas da humanidade , tem suas bases funadamentadas na alta competitividade que engendra um processo de desagregação entre povos, culturas, religiões em fim entre a raça humana, avalancando-os a uma busca incessante pela coisas materiais.
Toda essa filosofia do capital fomenta na consciência coletiva(senso comum), o sentimento mas perveso, pernicioso existente que chama-se :"EGOÍSMO". O egoísmo é o maior mau que assola a humanidade e infelizmente as nossas Igrejas também estão acometidas por esse mal. O tempo das indulgências não ficou para trás, hoje é através da teologia da Prosperidade que a Fé toma forma de mercadoria, onde ela é criminosamente vendida, sem nenhum pudor, sem nenhum respeito aos volores morais e cristãos. Entretanto, muitas Igrejas Evangelicas tem subvertido a essência de toda pregação de Cristo com seus discursos bem elaborados de cunho filosófico, mas sem nenhum compomisso com a verdade.Porém, o prórpio Jesus ja previu isso:

"Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" (Mateus 18 : 7)
Se formos analisar meticulosamente o discurso Cristocêntrico iremos perceber que Cristo deixa bem claro em suas palavras o altruísmo(ajudar o próximo), o comensalismo(todos tem que usufruir igualitariamente) , e pela sua visão cosmopolita clarisvidencia o "Bem Comum Para Todos!" sem distinção. Vejamos o texto Biblico a seguir:
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." (Tiago 1 : 27)
O Texto bíblico supracitado mostra de forma clara a qual é a verdadeira missão do Evangelho, constiuir uma igreja pura , ou seja, sem avareza, sem corrupção com o sistema excludente do mundo, sem avidez desenfreada pelo dinheiro e pelo poder, sem egoísmo, sectarismo e prostiuição dos seus valores morais e etnicos. Deus precisa de uma Igreja que se preocupe não com altos salários dos seus sacerdotes e sim com os marginalizados do mundo e da Fé , aqueles ques estão na Igreja e que muitas vezes não tem nem o que comer e a Igreja os esquece!!.O que tiago quiz dizer com os órfãos refere-se aos moradores de rua, os mendigos, as prostitutas, os desempregados, ou melhor, todos aqueles que o sistema mundano elidiu , excluiu e marginalizou. A Igreja tem o dever e a obrigação moral de acalentar e não excluir mais, não se voltar somente para o tão precioso Dizímo que tem sua finalidade desvirtuada a sustentar muitas vezes o Clero da Igreja que se gabam em ostentar seus TEMPLOS FARAÔNICOS com os recursos que conseguem através da exploração da Fé, ao tempo em que poderiam se preocupar e levantar o verdadeiro templo do ESPIRITO DE DEUS que é o HOMEM , veja o que Jesus falou:
"Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens." (Marcos 14 : 58)
Segundo Rosa Luxemburgo, a Igreja Primitiva foi a única intituição que se viveu a verdadeiro socialismo real, ou seja, todos compartilhavam da mesma riqueza que auferiam e tudo era divido de uma forma igualitária, ou seja, niguém passava fome!.Entretanto isso foi se perdendo com o advento de setores da sociedade que convergiam a fé e trazia consigo uma cultura privatista e burguesa. As classes mas nobres começaram minar a estrutura da Igreja Primitiva e paulatinamente transformando-a em uma instituição de Poder altamente hierarquizada, verticalizada e ditatorial, corrompendo a partir dai toda essencia do evangelho. Paulo procurou combater isso na Igreja de Corintios veja:

"Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção, e não como avareza." (II Coríntios 9 : 5)

Lamentavelmente nada mudou, nem com a Reforma Luterana, somente mudou o personagem, tudo continua a mesma coisa, se deu uma nova roupagem mas as práticas espúrias de exploração e corrupção continuam a mesma.O pior de tudo é que existe um processo de banalização da fé através do modismo gospel.

O Pr. Ricardo Gondim em seus discursos ja dizia:"as barreiras que separavam a Igreja do mundo estão cada dia menor".

Em suma, espero que a Igreja passe por um processo de restauração e volte ser a como a Igreja primitiva onde a união, irmandade, solidariedade, a paz e o amor sejam suas principais colunas.O verdadeiro Cristo é a pedra ângular da Igreja então pensemos como Ele, buscando a difusão do REINO DE DEUS e não de TRIBO, Almejando o SER e não o TER.

"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;" (Mateus 6 : 19).



Alex Gondim Lima- Economista.
Membro da Igreja Assembleia de Deus (Minist.Rio de Janeiro)